Aprendeu a tocar caixa com sua mãe desde muito criança em Santa Rosa dos Pretos, Itapecuru, interior do estado do Maranhão. Desde essa época acompanhava sua mãe, as caixeiras e os festejos da localidade.

Ainda Jovem veio para São Luís, trabalhar como doméstica, mas continuou tocando caixa nas festas. Um dia em um fechamento da tribuna, Nelson Brito a conheceu e a convidou para realizar oficinas no Laborarte. Desde então segue como caixeira régia (a caixeira mais importante da Festa do Divino, pois é ela quem conduz a festa) e como oficineira de caixa do Divino, cacuriá e tambor de crioula no Laborarte e em diversos estados do Brasil. Segue espalhando saberes ancestrais tanto nas festas do Divino quanto como caixeira régia nas oficinas e como coreira do Tambor do Mestre Felipe.

Há muitos anos vem ministrando oficina de toque de caixa do Divino em vários estados do Brasil, em escolas, universidades, praças, coletivos, centros culturais. Já circulou o Brasil com um projeto do Sesc Divinas Folioas e já ministrou oficinas no Sesc Cultura e Deodoro em São Luís. Em 2019 esteve no município de Mogi Guaçu, SP, em Curitiba, PR, e em São Paulo, capital, oferecendo oficinas e realizando apresentação dessa manifestação cultural que é o toque de caixa para o Divino.

Há mais de dez anos Recebeu do Iphan, Governo do Estado e Ministério da Cultura o prêmio de Mestre da Cultura Popular do Maranhão. Já realizou diversas apresentações como caixeira, como coreira do Tambor do Mestre Felipe e como caixeira do Cacuriá de Dona Teté.

Participou como personagem principal do filme “Punga”, que fala da vida das coreiras (diretor Fernando Braga – Produção Lume Filmes).